Texto da presidente Dilma Rousseff na abertura dos trabalhos legislativos deste ano reforça o pedido aos parlamentares de manutenção do pacto pela responsabilidade fiscal, da economia do governo para manter as contas em dia e das políticas de combate à inflação; "A presidente prega austeridade e mantém 39 ministérios, 23 mil e seiscentos cargos em comissão e tudo isso para atender a base aliada", criticou o tucano.
Agência Câmara - O líder do PSDB, deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), disse no final da tarde desta segunda-feira 3 que a mensagem da presidente Dilma Rousseff na abertura dos trabalhos legislativos deste ano é uma "peça de ficção".
No texto, a presidente reforça o pedido aos parlamentares de manutenção do pacto pela responsabilidade fiscal, da economia do governo para manter as contas em dia e das políticas de combate à inflação, além de destacar outro feitos do governo, como a geração de emprego.
Para o líder tucano, no entanto, a economia do governo é fictícia. "A presidente prega austeridade e mantém 39 ministérios, 23 mil e seiscentos cargos em comissão e tudo isso para atender a base aliada. Ou seja, só pensa em eleição. Os gastos do Palácio do Planalto aumentaram 35% no último ano e como ela vem pedir austeridade? Dizer para um agente comunitário de saúde não pode ter o salário aumentado em cerca de R$ 200?", criticou, referindo-se ao projeto do piso salarial do agente comunitário de saúde, que foi adiado pelo Planalto pelo aumento de gastos que geraria.
Pauta trancada
Imbassahy também criticou o fato de a pauta estar trancada por cinco projetos de lei em regime de urgência e 14 medidas provisórias, todas matérias de autoria do Executivo.
O líder disse que o governo usa essas prerrogativas para travar as discussões do Congresso. "Precisamos discutir o piso nacional de policiais; a segurança pública está um problema em todo o País", disse.
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