O mundo pararia por alguns meses, mas depois a situação ficaria estabilizada. Só que, a essa altura, estaríamos de volta aos anos 80. "A internet
é uma invenção muito recente para sermos 100% dependentes dela. Tudo o que precisaríamos fazer é voltar para cerca de 20 anos atrás, quando ela não existia", diz o expert em segurança virtual Mikko Hypponen. Seria um processo tulmutuado, é claro mas logo estaríamos acostumados a viver sem Twitter
e internet banking. Mas existe mesmo o risco de a internet cair? "É pouco provável", diz Hypponen. "A grande vantagem da internet é que seus dados não ficam guardados em um só lugar."
Crises Localizadas
O impacto seria maior nos lugares mais ricos e conectados. Quase metade do PIB da Coreia do Sul dançaria. A Califórnia, onde 70% das empresas estão ligadas ao setor online, entraria numa crise severa. Enquanto isso, o fim das companhias como Facebook e Google causaria uma corrida às ações de setores mais tradicionais, como a siderurgia.
A Volta do Papel
Notícias em tempo real, só na TV. As pessoas voltaria a ler jornal e a comprar CDs, DVDs e livros. O papel voltaria a circular, provavelmente a preços mais altos. PCs e celulares perderiam muito de sua utilidade: Voltariam a ser apenas máquinas de escrever com mais recursos e aparelhos para fazer ligações ou tirar fotos - que teriam de ser impressas.
Tudo Num Só Lugar
As grandes lojas de departamentos de antigamente voltariam com toda a força. E o telemarketing ficaria mais intenso do que já é. Seria a única forma de as empresas que hoje vendem online continuarem negociando sem precisar de lojas físicas. Num primeiro momento, é provável até que o sistema de telefonia entrasse em colapso.
Cutucada Ao Vivo
Quem mais sofreria seriam as pessoas comuns. Cerca de 10 bilhões de gigabytes de dados que circulam pela rede todos os dias seriam perdidos. Ficaríamos sem fotos, mensagens e contatos pessoais. A socialização retornaria dinâmicas anteriores: voltaríamos a nos encontrar pessoalmente, nas casas e nas ruas, com mais frequência.
Viciados na web teriam problemas sérios. É possível que clínicas de tratamento surgissem às pressas.
Filas e Trânsito
Hoje, uma série de serviços públicos como a declaração de Imposto de Renda, já pode ser feita online. O mesmo vale para passagens aéreas: no Brasil, 28% delas são negociadas na web. Com o fim dessa facilidade, o atendimento presencial voltaria, gerando filas (mas também novos empregos). A tendência do home office perderia fôlego.
Corrida Aos Bancos
A economia não entraria em colapso - os registros de nossas contas bancárias estão em servidores e as agências se comunicam por uma rede interna privada. Mas a insegurança com relação ao futuro e o fim do internet banking, atualmente usado por cerca de 30 milhões de brasileiros, provocariam uma corrida às agências.Fonte: Revista Mundo Estranho. Junho de 2012. Edição 125. Página 24.
Leia mais: http://www.sequelanet.com.br/2012/08/e-se-internet-parasse-de-funcionar.html#ixzz3GrnHHtuZ
E SE... a internet parasse de funcionar?
O mundo pararia por alguns meses, mas depois a situação ficaria estabilizada. Só que, a essa altura, estaríamos de volta aos anos 80. "A internet
é uma invenção muito recente para sermos 100% dependentes dela. Tudo o que precisaríamos fazer é voltar para cerca de 20 anos atrás, quando ela não existia", diz o expert em segurança virtual Mikko Hypponen. Seria um processo tulmutuado, é claro mas logo estaríamos acostumados a viver sem Twitter
e internet banking. Mas existe mesmo o risco de a internet cair? "É pouco provável", diz Hypponen. "A grande vantagem da internet é que seus dados não ficam guardados em um só lugar."
Crises Localizadas
O impacto seria maior nos lugares mais ricos e conectados. Quase metade do PIB da Coreia do Sul dançaria. A Califórnia, onde 70% das empresas estão ligadas ao setor online, entraria numa crise severa. Enquanto isso, o fim das companhias como Facebook e Google causaria uma corrida às ações de setores mais tradicionais, como a siderurgia.
A Volta do Papel
Notícias em tempo real, só na TV. As pessoas voltaria a ler jornal e a comprar CDs, DVDs e livros. O papel voltaria a circular, provavelmente a preços mais altos. PCs e celulares perderiam muito de sua utilidade: Voltariam a ser apenas máquinas de escrever com mais recursos e aparelhos para fazer ligações ou tirar fotos - que teriam de ser impressas.
Tudo Num Só Lugar
As grandes lojas de departamentos de antigamente voltariam com toda a força. E o telemarketing ficaria mais intenso do que já é. Seria a única forma de as empresas que hoje vendem online continuarem negociando sem precisar de lojas físicas. Num primeiro momento, é provável até que o sistema de telefonia entrasse em colapso.
Cutucada Ao Vivo
Quem mais sofreria seriam as pessoas comuns. Cerca de 10 bilhões de gigabytes de dados que circulam pela rede todos os dias seriam perdidos. Ficaríamos sem fotos, mensagens e contatos pessoais. A socialização retornaria dinâmicas anteriores: voltaríamos a nos encontrar pessoalmente, nas casas e nas ruas, com mais frequência.
Viciados na web teriam problemas sérios. É possível que clínicas de tratamento surgissem às pressas.
Filas e Trânsito
Hoje, uma série de serviços públicos como a declaração de Imposto de Renda, já pode ser feita online. O mesmo vale para passagens aéreas: no Brasil, 28% delas são negociadas na web. Com o fim dessa facilidade, o atendimento presencial voltaria, gerando filas (mas também novos empregos). A tendência do home office perderia fôlego.
Corrida Aos Bancos
A economia não entraria em colapso - os registros de nossas contas bancárias estão em servidores e as agências se comunicam por uma rede interna privada. Mas a insegurança com relação ao futuro e o fim do internet banking, atualmente usado por cerca de 30 milhões de brasileiros, provocariam uma corrida às agências.Fonte: Revista Mundo Estranho. Junho de 2012. Edição 125. Página 24.
Leia mais: http://www.sequelanet.com.br/2012/08/e-se-internet-parasse-de-funcionar.html#ixzz3GrnHHtuZ