Santiago Andrade permanece em coma induzido no Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio; seu estado é considerado muito grave, de acordo com informação fornecida pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro; Andrade foi atingido por uma bomba no último dia 6, na Central do Brasil, quando cobria uma manifestação contra o aumento da passagem de ônibus de R$ 2,75 para R$ 3; o delegado Maurício Luciano, responsável pelas investigações sobre a bomba que atingiu o cinegrafista, diz estar convicto de que o artefato foi lançado por manifestantes; integrante do grupo black bloc se apresentou e responderá por tentativa de homicídio
É gravíssimo o estado de saúde de Santiago Andrade, cinegrafista da Band atingido por uma bomba, quando cobria uma manifestação no Rio de Janeiro. Apontado como principal suspeito pelo caso, um integrante do grupo black bloc se apresentou à polícia e responderá por tentativa de homicídio
O cinegrafista da Rede Bandeirantes Santiago Andrade permanece em coma induzido no Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio. Seu estado é considerado muito grave, de acordo com informação fornecida há pouco pela assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.
Andrade foi atingido por uma bomba no último dia 6, na Central do Brasil, quando cobria uma manifestação popular de protesto contra o aumento da passagem de ônibus de R$ 2,75 para R$ 3, que começou a vigorar hoje (8).
A Agência Brasil procurou contatar a assessoria de imprensa da Rede Bandeirantes de Televisão, mas ninguém atendeu à ligação.
Em entrevista coletiva concedida ontem (7), o delegado Maurício Luciano, responsável pelas investigações sobre a bomba que atingiu o cinegrafista, disse estar convicto de que o artefato foi lançado por um manifestante e não pelas forças de polícia que faziam a segurança no local. A bomba, de acordo com avaliação do delegado, é do tipo rojão de vara.
Leia, ainda, reportagem sobre o black block suspeito:
Suspeito de entregar bomba que feriu cinegrafista se apresenta à polícia
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil Edição: Davi Oliveira
A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou há pouco que um homem envolvido na ação que feriu o cinegrafista Santiago de Andrade, da Rede Bandeirantes de Televisão, no último dia 6, se apresentou, durante a madrugada, na 16ª Delegacia de Polícia (DP), na Barra da Tijuca, onde negou sua participação no crime. Ele é o estudante universitário Fábio Raposo e trabalha como tatuador. No depoimento, Fábio alegou ter encontrado o artefato no chão, entregando-o para uma segunda pessoa, que o teria acendido.
O cinegrafista ferido cobria uma manifestação popular de protesto na Central do Brasil, contra o aumento da passagem de ônibus de R$ 2,75 para R$ 3, que começou a vigorar neste sábado (8), e acabou ferido por uma bomba identificada pela polícia como sendo do tipo rojão de vara. Ele permanece em coma induzido no Hospital Municipal Souza Aguiar, em estado muito grave, segundo boletim liberado hoje pela manhã.
Segundo o delegado Maurício Luciano de Almeida, titular da 17ª DP, em São Cristóvão, ao ver que foi gravado em imagem feita pelaTV Brasil pouco antes de o cinegrafista ser atingido, o rapaz identificado durante a manifestação trajando uma bermuda preta e tendo uma tatuagem na panturrilha resolveu se apresentar espontaneamente à polícia. As informações do delegado, responsável pelas investigações do caso, foram exibidas hoje pelo Jornal GloboNews.
Na reportagem, o delegado disse que, embora o rapaz tenha negado participação, as imagens fornecidas pela TV Brasil mostram que os dois atuavam em conjunto durante o protesto e que ambos serão responsabilizados pelos mesmos crimes: tentativa de homicídio e por crime de explosão. A matéria foi ao ar na edição dessa sexta-feira (7) do Repórter Brasil Noite.
O rapaz foi liberado por ter se apresentado à delegacia espontaneamente e por não ter havido flagrante. O próximo passo das investigações será analisar as imagens da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio), da SuperVia e do Comando Militar do Leste (CML) para tentar encontrar a fisionomia do suspeito que acionou a bomba. Na próxima segunda-feira (10), está programado o depoimento à polícia do fotógrafo do jornal O Globo que afirma ter visto o momento exato em que o principal suspeito deflagrou o rojão que feriu o cinegrafista.
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