Fortes inundações e deslizamentos de terra interromperam completamente as rotas ferroviárias em grande parte do sudoeste da Inglaterra por mais de 24 horas neste fim de semana, enquanto o governo era criticado pela forma como vem lidando com as tempestades que atingem a Grã-Bretanha.
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Algumas áreas estão debaixo d'água há mais de um mês, no que foi o janeiro mais chuvoso da história. Moradores irritados criticam o governo por não fazer o suficiente para evitar inundações ou não reagir rápido para ajudar os afetados pela devastação das chuvas.
Militares foram mobilizados para ajudar a conter as inundações e isolar propriedades. A agência climática britânica afirmou que diversos alertas de mau tempo continuam valendo para os próximos dias, com expectativa de fortes chuvas e ventos.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, que visitou a região na sexta-feira, anunciou um financiamento extra para reparos e proteção contra inundações. Ele deve comandar uma reunião do comitê de emergência do governo ainda neste domingo.
Mas o diretor da Agência de Meio Ambiente, Chris Smith, que foi recebido friamente quando visitou a região afetada pelas inundações neste semana, enfrenta pressões para que renuncie ao cargo.
Neste domingo, o ministro para Comunidades, Eric Picles, que assumiu a responsabilidade pela resposta às inundações depois que o ministro do Meio Ambiente ficou doente, pediu desculpas.
"Cometemos um erro, não há nenhuma dúvida sobre isso, e nós talvez tenhamos ficado dependentes demais de um alerta da Agência Ambiental", disse ele à BBC, dizendo que o governo agora percebeu que os rios deveriam ter sido dragados para ajudar a prevenir inundações.
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